domingo, 10 de fevereiro de 2008

PLANO DE AULA PORTUGUÊS PARA FASES III, IV até a 5ª série




Disciplina: Língua Portuguesa interdisciplinar com Ciências
Conteúdo: Texto Informativo e Texto Literário
* Interpretação de texto
* ORTOGRAFIA
* Valores morais e éticos
Duração: Dependendo da turma 03 a 04 aulas de 50 minutos cada
Público alvo: Fases III à 5ª série
Elaboração: Simone Malta
Objetivo: Estimular a leitura e a comparação dos textos, confrontando-os e estabelecendo as diferentes regras entre ambos. Trabalhar a ortografia, conhecimento de palavras novas aplicando-as em novas frases ou parágrafos. Estimular a imaginação.
TEXTO I
A professora inicia a aula questionando quem já viu um vaga-lume, como ele é, onde é mais fácil encontrá-lo, enfim, fazendo um levantamento prévio e registrando em uma folha ou no quadro.Pode acontecer de alguns alunos dizerem que pegam vaga-lume e prendem em caixas de fósforo – daí vale trabalhar a questão ambiental, será que podemos pegar pequenos insetos e prendê-los só para ficar admirando-os? Como nos sentiríamos se fôssemos presos?... Vaga-lumes foram feitos para ficarem presos e serem admirados ou para viverem soltos na natureza?...
VAGA-LUME
Nome comum: Vaga-lume
Nome em inglês: Glow worm
Nome em Espanhol: luciérnagas
Nome em Italiano: Lucciola
Nome científico: Lampyris noctiluca
Classe: Insecta
Filo: Arthropoda
Ordem: Coleoptera
Família: Lampyridae
Característiccas:
Comprimento: 10 mm (macho); 12 a 20 mm (fêmea)
Característica: Só o macho: 2 asas e élitros

Com seu corpo frágil, cor de terra, a fêmea do vaga-lume pode somente arrastar-se no chão. Como ela faz para chamar a atenção dos machos alados que zumbem no ar quente da noite? Para compensar a falta de asas, desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do vaga-lume: pequenas glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições se torna luminescente. A luz verde é o sinal para que o macho interrompa seu balé aéreo e venha juntar-se à fêmea.
Essa diferenciação tão marcada entre os sexos é rara entre os coleópteros. Existem espécies relacionadas em que ambos os sexos são alados e luminescentes. A maioria das variedade são pequenos insetos tropicais.
A espécie Lampyris noctiluca é a mais comum no Brasil. Sua larva luminescente é muito parecida com a fêmea adulta. Lesmas e caracóis são seu principal alimento, mas ela é capaz de comer até criaturas muito maiores que ela, injetando-lhe antes um líquido paralisante. O estágio larval dura seis meses, a maior parte dos quais passada debaixo da terra. Ao emitir luz, a fêmea do vaga-lume corre um risco, pois atrai seus predadores como carangueijos, aves e rãs.
Como é produzida a "luz"?
Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio, em presença de trifosfato de adenosina, ocorrendo assim a formação de uma molécula de oxiluciferina, que é uma molécula energizada. Quando esta molécula perde sua energia, passa a emitir luz. Esse processo só ocorre na presença da luciferase, que é a enzima responsável pelo processo de oxidação. As luciferases são proteínas compostas por centenas de aminoácidos, e é a seqüência destes aminoácidos que determina a cor da luz emitida por cada espécie de vaga-lume. Para cada molécula de trifosfato de adenosina consumida durante a reação, um fóton de luz é emitido. Portanto, a quantidade de luz enviada pelo vaga-lume indica o número de moléculas de trifosfato de adenosina consumidas.
Este processo é chamado de "oxidação biológica" e permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor. As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto. Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.
Lucia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
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TEXTO II
A REVOLTA DOS VAGA-LUMES
Maria Alice do Nascimento e Silva Luzinger


Nas noites de luar, a terra parece iluminada por um holofote imenso. E na roça, onde não há luz elétrica, as estradas ficam tão brancas, tão claras, que até se pode encontrar um alfinete perdido.
Mas nas noites escuras, quando as trevas envolvem campos e florestas, o vaga-lumes, com suas lanterninhas verdes, iluminam o mundo dos bichos. Um dos bichinhos dizia:
- Vaga-lume, alumia o meu caminho, não enxergo nada, ta tudo tão preto!...
Enquanto outro pedia:
- Vaga-lume, meu filhotinho não voltou ao ninho, vamos procurá-lo?
Sem perder tempo, lá se iam eles, ajudando a uns e a outros. Às vezes, nem chegavam para as encomendas. Os vaga-lumes cresciam de importância porque os outros bichos precisavam deles e sentiam-se valorizados e felizes, desempenhando sua missão com amor e dedicação.
Muitas vezes, quando passavam pela lagoa, viam as estrelas refletidas nas águas e pensavam, orgulhosos, que eram as suas luzinhas que piscavam. As estrelas achavam graça nessa ilusão tão bonita.
Mas lá vinha a lua cheia e dava um peteleco no prestígio e na vaidade dos vaga-lumes. Pois se as próprias estrelas empalideciam ante o brilho da lua, então, pra que vaga-lume?
Os bichos logo perceberam a situação e começaram a zombar das lanterninhas verdes de luz fosforescente:
- E agora, vaga-lume, com esse clarão todo, pra que servem suas lanternas? Será que são contas de vidro?
E riam:
- Quá, quá, quá...
O sapo verde da lagoa era mestre nessas ironias:
- Boa mesmo é a Comadre Lua! Eta, lanterna bacana! Até parece o olho de Deus!...
Do alto de sua importância, a lua cheia zombava, complacente, a zombaria dos bichos, rindo um riso branco e luminoso.
Mas lá voltava o minguante, a lua fraquinha, uma fatia fina de queijo na escuridão do céu, e os bichos precisando dos vaga-lumes de novo, para iluminarem os caminhos da terra.
- Vaga-lume, preciso apanhar umas ervas, alumia a estrada pra mim?
E um bando de pirilampos faziam a noite virar dia iluminando o campo com suas diligentes lanterninhas. A erva para preparar o chá era encontrada, ou os flocos de algodão apanhados para aquecer os filhotinhos nas noites frias.
Durante muitos anos, os vaga-lumes enfrentaram com coragem essa situação injusta, ora felizes, aparecendo sempre que os bichos precisavam deles, ora humilhados, achando que não serviam pra nada. Mas chega um dia em que a paciência se esgota e foi assim que, cansados de tanta ingratidão, os vaga-lumes resolveram fazer greve.
Era uma noite de lua minguante e o céu estava escuro que nem breu. Os bichos, que não desconfiavam de nada, começaram:
- Vaga-lume, corre aqui!...
Mas nada de vaga-lume, a noite continuava tão negra quanto antes.
- Vaga-lume!... Vaga-lume!...
- Não respondem!... Era só o que faltava! Uma noite escura como esta e os engraçadinhos brincando de esconder...
Os bichos confabulavam, tentando descobrir o que teria acontecido. Resolveram mudar de tática e atrair os vaga-lumes com mais jeito:
- Vaga-lume, preciso de suas luzinhas. Pode vir até aqui?
O pedido se fazia mais doce, os bichos caprichavam na delicadeza da voz. Mas qual!... Ninguém sabia por onde andavam os vaga-lumes.
Nessa noite, muito filhote ficou perdido e muito bichinho não pôde dormir com frio ou com espinho espetado na patinha.
No dia seguinte, os bichos se reuniram e foram procurar os vaga-lumes para uma explicação. Mas foi a vez dos vaga-lumes rirem, respondendo maliciosamente:
- Pois não é que faltou óleo nas minhas lâmpadas!
- A minha pilha falhou...
- O vento apagou a minha lanterna...
- Eu fui dormir cedo...
E foram ficando por aí... Os bichos não procuraram se aprofundar no assunto e logo esqueceram o caso.
Ora, aconteceu que tempos depois programou-se na mata uma grande festa para saudar o início da primavera. Os organizadores, a raposa, o macaco e o cabrito, estavam contando coma lua cheia:
- E se a lua falhar nesse dia? Olhe que ela às vezes gosta de brincar de esconder!...
- Não vai falhar, não. Por que haveria de falhar logo nesta noite? E se falhar, chamaremos os vaga-lumes.
- Quem sabe é melhor combinar tudo antes? Eles andam dizendo por aí que não são suplentes da lua e outras coisas... São capazes até de cobrar a iluminação...
- Então deixe pra lá, os vaga-lumes ficam só pra último caso...
E chegou a grande noite: tudo pronto, os doces preparados, as barraquinhas enfeitadas, a orquestra dos sapos presentes e todos vestidos nas suas melhores roupas, mas cadê a lua cheia? Parecia até que Dona Lua entrara nos planos dos vaga-lumes...
Foi aí que começou o corre-corre em busca dos vaga-lumes. Os bichos dividiram-se em grupos, cada um partiu num direção.
Com suas lanterninhas apagadas, os vaga-lumes fingiam dormir. As buscas foram todas inúteis, ninguém sabia onde estavam. Parecia até que tinham desaparecido da face da Terra.
A festa, que dependia de uma boa iluminação, foi um fracasso completo.
No dia seguinte, os bichos, desapontados com o fiasco, procuraram os vaga-lumes, exigindo uma explicação. Como da outra vez, tudo o que ouviram foram respostas espirituosas. Espantados com uma situação nova pra eles, pararam um pouco pra pensar sobre o caso.
Sozinhos ou em grupos, começaram a examinar as causas da estranha atitude dos vaga-lumes.
- Será que a gente não tem sido muito injusta com eles? – perguntou a rolinha para Mestre Rola.
- Acho que sim. Nós nunca pedimos um favor a eles, nós damos é ordens.
No dia seguinte, num tronco de árvore, Dona Formiga comentava com Dona Cigarra:
- Esquisita essa atitude dos vaga-lumes, não é, Dona Cigarra? De repente ficaram tão cheios de si, tão prosas!...
- Sabe, Dona Formiga, acho que eles é que têm razão. Nós estamos sempre pedindo favores, usamos suas lanterninhas verdes e nunca dizemos nem obrigado...
- Pensando bem, a senhora tem razão...
- Sabe, comadre, eu fui ingrado com os vaga-lumes, comentava o Sabiá com a Patativa.
- Ingrato, por quê, Comadre Sabiá?
- Se não fosse a lanterninha do vaga-lume, eu não poderia ter tirado o espinho da patinha do meu filhote. E sabe o que eu deveria ter feito? Deveria ter levado um presente e agradecido. E não fiz nada disso, esqueci logo o favor.
- Engraçada a sua mania de pensar em tudo... Eu nunca me lembraria disso! Mas talvez o compadre esteja certo.
A greve durou quatro luas. E durante quatro luas, os bichos tiveram bastante tempo para pensar em suas atitudes.
E quando no minguante os olhinhos fosforescentes voltaram a brilhar, a mata ficou em festa.
Hoje os bichinhos da floresta dormem sossegados nas noites escuras e sem lua, pois sabem que as lanterninhas verdes estão sempre lá, velando seu sono.

QUESTÕES



INTERPRETAÇÃO: Para que haja interpretação... é preciso compreender o que está escrito e para isso, sugiro que se trabalhe antes a ORTOGRAFIA com o uso do DICIONÁRIO.

ORTOGRAFIA: Para que possamos compreender melhor o que estamos lendo, ou seja, para a compreensão, é preciso que compreendamos também o significado das palavras.
1) Vamos grifar as palavras dos dois textos que achamos que temos maior dificuldades para entender e procurá-las no dicionário relacionando-as abaixo. Obs.: Almas palavras do primeiro texto “VAGA-LUME”, são de origem científica e podemos não encontrá-las no dicionário, mas o que também não impede que entendamos o CONTEXTO.
2) Vamos apresentar oralmente as palavras que tivemos maior dificuldades para interpretar ou que são pouco usadas em nosso dia-a-dia à classe. O primeiro grupo apresenta suas palavras e significados. O segundo grupo apresenta somente as palavras que o primeiro não relacionou e assim por diante. O importante neste momento é que um grupo se interaja com o outro e que todos tenham uma relação completa de todas as palavras.

1) O professor lê com os alunos os dois textos ou forme grupos de no máximo 04 alunos e peça para que leiam silenciosamente primeiro e em seguida discutam os itens: ATENÇAO: Os alunos deverão discutir e as respostas serão dadas por um só membro do grupo aproximando ao máximo do que é correto. Caso haja alguma resposta absurda, fazer com que toda a turma se envolva e reflita junto com o grupo para chegar a uma resposta convincente.

CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS:

a) Qual a diferença entre os dois textos? Resposta: O primeiro fala das características dos vaga-lumes, forma de vida... e o segundo conta uma história imaginária sobre os vaga-lumes e sua relação com o restante dos animais.
b) Como poderíamos classificar cada um deles? Resposta: 1º informativo e 2º literário.
c) Qual o maior conflito entre o primeiro texto e o segundo (mesmo sabendo que são totalmente diferentes)? Resposta:
d) No primeiro texto “VAGA-LUME” fala sobre o tipo de alimentação deste inseto. Qual é? Resposta: Lesmas e caracóis são seu principal alimento, mas ela é capaz de comer até criaturas muito maiores que ela, injetando-lhe antes um líquido paralisante.
e) A fêmea corre o risco ao emitir luz. Qual é esse risco? Resposta: Ao emitir luz, a fêmea do vaga-lume corre um risco, pois atrai seus predadores como carangueijos, aves e rãs.
f) Quanto tempo dura o período larval do vaga-lume e onde ele acontece? Resposta: O estágio larval dura seis meses, a maior parte dos quais passada debaixo da terra.
g) Como a fêmea faz para atrair o macho? Resposta: Para compensar a falta de asas, desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do vaga-lume: pequenas glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições se torna luminescente. A luz verde é o sinal para que o macho interrompa seu balé aéreo e venha juntar-se à fêmea.
h) Qual dos insetos têm asa, o macho ou a fêmea? Resposta: O macho.
i) As luzes emitidas pelos vaga-lumes têm calor? Explique sua resposta. Resposta: NÃO. Porque é um processo chamado de "oxidação biológica" e permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor.
j) É verdadeiro dizer que as luzes dos vaga-lumes têm a mesma cor? Justifique sua resposta. Resposta: NÃO. As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto. Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.

Aula II

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO II: A REVOLTA DOS VAGA-LUMES (Todas as respostas deverão ser lidas por cada grupo e caso haja divergências que seja feito um debate para entrarem em um consenso. O mais importante é que respeitem a opinião do próximo. Neste sentido a intervenção da professora é fundamental)

1) Vamos dividir o segundo texto “A REVOLTA DOS VAGA-LUMES” em parágrafos de acordo com o assunto principal e dá-los subtítulos? Esta atividade também pode ser feita em grupo de 4 alunos no máximo. Cada grupo divide e lê para a classe sua divisão com o subtítulo correspondente.
2) Onde é mais fácil visualizar os vaga-lumes e por quê? Nas roças ou onde não há energia elétrica ou até mesmo luz da lua.
3) Os vaga-lumes trabalhavam com amor? Por quê? Resposta: pessoal do aluno ou grupo...mas diante do texto seria plausível a resposta SIM.
4) Quando os bichos começaram a criticar dos vaga-lumes e por quê?
5) A lua cheia também criticava dos vaga-lumes? Copie do texto o trecho que confirma sua resposta.
6) Os vaga-lumes se revoltaram com qual situação? E como fizeram demonstrar essa revolta?
7) Os vaga-lumes deram respostas quanto ao sumiço. Como foi esta resposta? Você concordou com a forma que responderam? Por quê?
8) Você acha que essa revolta demorou a acontecer ou deveria ter acontecido antes? Por quê?
9) Como os outros animais da floresta reagiram à revolta?
10) Aconteceu na mata uma festa. Que festa era essa e quem organizou essa festa?
11) Houve um levantamento de um contra-tempo durante a festa? Qual foi este levantamento e o que fizeram ou pensaram os organizadores?
12) Por que os animais não convidaram os vaga-lumes para a festa?
13) Como foi a festa?
14) Como os vaga-lumes reagiram quando foram questionados por sua ausência? Você concordou com o modo que responderam? Por quê?
15) Em um diálogo, alguns animais descobriram a causa da revolta. Quais foram esses animais?
16) Você acha que eles fizeram algo para se redimir com os vaga-lumes?
17) Quanto tempo durou a revolta dos vaga-lumes?

AULA III

PRODUÇAO DE TEXTO: (que pode ser dado como atividade para casa e lido voluntariamente na aula seguinte)

1) Crie um final FELIZ DIFERENTE para este texto.


SUGESTÃO: Para incrementar ainda mais a aula, há uma música do PATO FU, chamada VAGA-LUME, minha sugestão seria de colocá-la bem baixinho ao fundo durante as atividades e somente no final, de todo processo do plano poderiam até cantar a música juntos.



Vagalume
Pato Fu
Composição: Fernanda Takai

Quando anoiteceu
Acreditei que não veria mais
Nenhum luar
Nem o sol se levantar enfim

Mas na escuridão eu te encontrei
A noite agora vem pra me dizer
Que o luar vai me trazer você

Uma vida brilhava ali
Peguei você
Com cuidado em minhas mãos eu quero te guardar
Só pra te ver piscar pra mim
Pois minha casa tão vazia quer se iluminar
Nem preciso te contar eu sei

Vem acende a sua luz perto de mim
Estrelinha do meu jardim
Me deixa ser teu céu pra sempre

Vem acende a sua luz perto de mim
Estrelinha do meu quintal
Na madrugada vagalume

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